
Urbanic investe em inteligência artificial para diminuir impacto ambiental
Marca se posiciona como uma opção amigável para o planeta por meio de ações para uma moda mais sustentável e com menos impacto no meio-ambiente
O mercado da moda está em constante crescimento e transformação, com novas tendências, lançamentos e investimentos acontecendo a cada temporada. Esse setor que já incentivou consumo desenfreado está mudando seu foco e o conceito de upcycling cresce entre as marcas e consumidores.
Upcycling consiste em reaproveitar peças já existentes e transformá-las em outras coisas, aproveitando os tecidos e diminuindo o descarte de materiais que ainda podem ser usados. Além disso, os consumidores estão mais preocupados em saber sobre o processo de criação e qual o impacto ambiental. Tudo isso é contemplado pela moda sustentável, ecologicamente correta.
De acordo com a Global Fashion Agenda de 2020, as emissões de gases de efeito estufa pelo setor de moda já representam 10% do total global e estão a caminho de aumentar um terço, para 2,7 bilhões de toneladas por ano até 2030. Por isso, começar a trabalhar nisso é essencial para que essa migração para uma moda sustentável seja feita de forma correta e com menor impacto aos consumidores e marcas.
Pioneira com foco em moda sustentável, a Urbanic está comprometida com uma fórmula que integra inteligência artificial para reduzir os resíduos que podem acabar poluindo o planeta. Diminuindo ainda mais seu impacto ambiental, a marca aposta em embalagens recicladas e biodegradáveis, fortalecendo seu objetivo de ter uma moda cada vez mais consciente.
Moda sustentável no Brasil
Estar de olho no futuro é entender as novas necessidades do mercado, tendo em vista ainda os hábitos de consumo e como isso impacta o mundo. A moda sustentável vai além de apenas estilos para criar looks impactantes e o must da estação que define as diferentes tendências. Os consumidores já estão mais conscientes da moda, eles também esperam que as marcas compartilhem seus valores e cuidem do meio ambiente.
Visualizando esse mercado, a Urbanic, marca britânica de roupas, digitalizou todo o seu processo de produção, distribuição e vendas. Com isso, o uso da tecnologia permite frear a superprodução de roupas, economizar água e reduzir o desperdício.
Usando inteligência artificial e aprendizado automatizado, a Urbanic mantém um registro em tempo real da demanda de cada peça de roupa. Dessa forma, a empresa pode gerenciar melhor seu estoque para não produzir excedentes.
Para o criador da Urbanic, James Wellwood, isso vai além de só roupas: a marca oferece uma ideia para mudar os padrões convencionais. James afirma que não são apenas estilos em tendência, mas uma missão de criar uma comunidade baseada na confiança e na ética.
Para conhecer mais da Urbanic, os consumidores são incentivados a usar o aplicativo, que usa um algoritmo criado especificamente para recomendar os melhores estilos de acordo com seus gostos. A ideia é que a marca possa continuar oferecendo produtos de alta qualidade, preços acessíveis e o melhor atendimento ao cliente. Claro, com o menor dano ambiental possível.
Qual é a pegada ambiental da moda?
O setor de moda é o terceiro maior manufatureiro do mundo, atrás apenas da fabricação de carros e tecnologia. O ciclo de vida do vestuário inclui várias etapas na cadeia de valor, desde a extração da matéria-prima, fabricação e distribuição aos pontos de venda até chegar ao consumidor.
James Wellwood afirmou ainda que “a moda nunca vai deixar de existir, mas a empresa tem que pensar que o que funciona atualmente não é sustentável e pode causar ainda mais impactos negativos no planeta”. Os anseios das gerações mais jovens também é ouvido, já que eles buscam ideias inovadoras, inclusivas e sustentáveis, além de estarem interessados em mudar a forma como escolhem suas roupas. James conslui que é por isso que “é importante que o mercado entenda que o futuro é explorar o ecologicamente correto, trazendo ideias das novas gerações”.